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Essa história que irei contar aconteceu na casa que era dos meus pais e se repetiu em intervalos por muitos anos.
Eu morava junto com meus pais em uma casa antiga, mas espaçosa, com três quartos, uma sala, cozinha e dois banheiros.
O quintal também era grande e era muito gostoso morar ali, até que em uma noite, quando eu tinha 10 anos, fui acordado pela abertura da porta do meu quarto, seguida por alguém sentando na minha cama,
Senti minha perna roçar e a cama afundar sob o peso de uma pessoa.
Pensei: deve ser somente minha mãe, e abri os olhos.
De forma surpreendente vi um garoto sem olhos, que em seu lugar tinha entrada pretas e vazias, e estava sentado ao pé da minha cama.
Ele estendeu a mão e nela havia uma caixinha.
Fiquei assustada, mas estendi a mão, mas então ele recuou.
Tentei novamente dizendo: Me dê.
Então eu pisquei e, quando reabri meus olhos, ele havia ido, mas ainda podia ver a marca no local da cama onde ele havia sentado.
Cinco anos se passaram depois desse acontecimento, e nessa época minha namorada veio em casa fazer sua lição da escola.
Depois que terminou elatirou uma soneca enquanto esperava pelos pais.
Quando eles chegaram, tentei acordá-la, então ela abriu os olhos de repente, olhando para um canto onde a parede encontrava o teto.
Ela apontou para lá e voltou a dormir.
Eu a sacudi novamente, e então ela acordou e expliquei o que ela havia feito.
Ela parecia assombrada e me disse:
- Na parede, vi um garotinho sem olhos, ele estava lá, em uma pose do Homem-Aranha, olhando para mim.
Eu surtei e contei a ela minha história sobre o mesmo garoto e ficamos sem entender o que era aquilo.
Depois desse fato por um bom tempo não tive mais avistamentos do estranho garoto.
Passados mais 5 anos, eu estava morando com essa mesma namorada na mesma casa, que era dos meus pais, só que nessa época tínhamos um filha de dois anos de idade, e estávamos no mesmo quarto que era meu onde os fatos aconteceram.
Então estranhamente após algum tempo, minha filha começou a acordar na mesma hora todas as noites e ficava conversando.
Depois de um tempo, notei que ela tinha quase a mesma conversa todas as noites.
Eu perguntei a ela uma vez com quem ela falava às noites, e ela disse:
-
É com um garotinho, ele é legal, ele está perdido e procurando sua mãe.
As conversas noturnas da minha filha continuaram até o dia em que fomos embora e conseguimos nossa própria casa no final daquele ano.
Depois que saímos daquela casa nunca mais vimos o garoto misterioso e nem ficamos sabendo se mais alguém teve contato com ele.}
Mas o mais misteriosos e que eu gostaria de saber é de onde aquele garotinho vinha, o porque ele estava ali e realmente o que ele queria, se era sua mãe como minha filha disse ou se era outra coisa.
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Ângelo Antonio
Campina Grande
- PE - Brasil |
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